Se o Milan e o Inter partilham o estádio, se o Allianz Arena serve para dois clubes e uma seleção, se o estádio jornalista Mário Filho já teve várias comemorações brasileiras e uma uruguaia, qual a desculpa para o Sport Lisboa e Benfica não poder partilhar o lema com o Sporting Clube de Portugal?
Por muito que custe a alguns, há que aceitar: o Benfica é um clube do futuro. Temos ouvido esta afirmação impactante nas recentes declarações oficiais e sentimo-lo ontem pela primeira vez. Se o amanhã passa por produzir mais com menos recursos, então o Sport Lisboa e Benfica estará sempre na linha da frente. É que o Benfica é uma nação.
A gala dos Galardões Cosme Damião mostrou ao mundo que é possível um clube partilhar criativos e gabinetes de comunicação com o seu eterno rival. Mas, pensemos um pouco, se já no passado tivemos jogadores que fugiram em busca de um banho quente porque não havemos agora de ter criativos a escrever discursos para várias cores clubísticas?
E como o Benfica faz-se de todos e pensando naquele lema meio retro "De muitos, um", eu quero ajudar e proponho que em vez de apresentarmos os nossos próprios resultados operacionais mostremos ao mundo o relatório de contas da Amazon, da Walmart ou Ikea, sempre conseguimos cortar alguns custos com os TOCs.
PS: Deixo ainda umas ideias para o próximo discurso na abertura de uma Casa do Benfica: "Mais do que um clube", "O que é nacional é bom", ou mesmo "Sensação de viver".
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