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Foto do escritorNuno Pereira

Mission Impossible 2 🎬

S/S Benfica 2012/13 Home


(Nota: este texto foi escrito integralmente na véspera do jogo no Dragão)


Quem me conhece, sabe que eu nutro algum carinho por superstições, macumbas, coincidências ou curiosidades (escolham o termo que acharem mais adequado), algumas delas relacionadas com números. Além dos básicos a fazer em dias de jogo (como "fazer a barba", "envergar a peça de roupa x" ou "comer melão para jogar com as probabilidades"), muitas vezes meti eu 35 litros de gasóleo, saí do trabalho às 18:36 e, de há dois anos para cá, tenho o despertador a tocar às 06:37. Tudo porque não pretendo deixar em mãos alheias tudo o que eu posso fazer pelo Benfica!


No entanto e parafraseando Dr. Nekhorvich da Missão Impossível II, "every search for a hero must begin with something every hero needs, a villain", a insanidade leva-me a construir contra-macumbas, ou por outras palavras, fazer exactamente o mesmo em situações que correram mal para se fazer o chamado "matar o borrego". Pode parecer estranho, bipolar ou simplesmente estúpido, mas só em situações muito particulares é que eu faço isto. Não sou nenhum anormal.


E a escolha da camisola para este artigo, feita em vésperas da ida ao Dragão, é precisamente um exemplo de um casamento antagónico macumba/contra-macumba: apresento-vos a minha camisola nº 37 - a camisola usada no jogo do Kelvin.

Vou-vos dar um tempo para recuperarem das últimas 7 palavras.


Se calhar podemos começar por analisar o modelo.

Vermelho vivo, gola clássica, patrocínio sóbrio e integrado com a camisola. Ainda não há muitos anos tivémos que levar com logotipos gigantes da PT e rectângulos azuis turquesa da TMN.

Algo a melhorar seria o decote (que fica demasiadamente "esgargalado") através de um botão, tal como foi feito com a camisola da Escócia que utilizou o mesmo template.


Bom, voltemos a esta época. 2012/13.

Esta camisola para mim será sempre a dos 33 golos do Cardozo, com 3 hat-tricks em menos de um mês (Alvalade, Marítimo e Aves na Luz), logo a seguir a virmos de Barcelona relegados para a Liga Europa. A camisola daquele golo fenomenal Gaitan-Lima ao Sporting na Luz. A camisola da minha primeira deslocação fora para ver o Benfica (em Moreira de Cónegos a 30 de Dezembro para a Taça da Liga). A camisola da ida a Istanbul para a meia final da liga europa que terminou já no dia dos meus anos.



Mas tudo isso se esfuma com aquele jogo com o Estoril, o jogo no Dragão, a ida a Amsterdão e não ter tido coragem para ir ao Jamor. Quatro montinhos gigantes de esterco que fizeram querer esquecer tudo o associado a 2012/13.


Lições aprendidas?

  1. Sobranceria. Em dia de jogo em casa com o Estoril, à mesa do 3º anel estava tudo excitado com bilhetes para Amsterdam e viagem ao Dragão. Até que alguém refere: "Calma, primeiro temos de ganhar ao Estoril..." Evidentemente, levou logo com um "Ganhar ao Estoril?! Em casa?!? Mal da vida..." que até andou de lado. Pois...

  2. Nada está ganho até ao final. Quem não se lembra do festejo conjunto na Madeira e com as declarações no Jamor "Eu pensava que o um a zero chigava"?;

  3. Não é propriamente uma lição mas um desejo - o bem acaba sempre por vencer!

Agora, VAMOS PARA O DRAGÃO PARA CIMA DELES!


A título de curiosidade:

  • Esta foi a minha camisola nº 37 do Benfica;

  • Também tenho este modelo em versão L/S, que marca o último ano em que o Benfica comercializou camisolas de manga comprida;

  • Enverguei-a no jogo na Luz com o Estoril no final da época 2016/17 (em modo contra-macumba). Ganhámos 2-1, bis de Jonas.

  • Este ano, no fim de semana do jogo no Dragão, vou estar sozinho em casa porque as minhas mulheres foram para Castelo Branco. Última vez que isso aconteceu? 2012/13.

  • A conquista do 35 parecia uma missão impossível. E se este ano conseguirmos o 37?


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