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Foto do escritorIvo Gonçalves

O Vieira está com xixi

Andamos - nós os movidos a amor - desde o ano do “penta falhado” a repetir as mesmas coisas ao ponto de já nos custar repeti-las. Ontem, quando via mais um jogo deprimente da nossa equipa em Famalicão, com um amigo que padece de benfiquismo incurável como eu, lá veio a lengalenga a meio da segunda parte:


“Já nem sei o que dizer, é tudo tão deprimente”

*alguém faz um passe para a bancada*

“Podes crer, nem a merda da cerveja desliza como antigamente”

*alguém tropeça sozinho*

E de repente algum silêncio, provavelmente a pensarmos a mesma coisa: “vou por aí, ou não vou por aí? Estou tão cansado”.


Mas claro que fui, pela milésima vez.

“Epá, é a mesma merda que andamos a dizer desde 2000 e troca o passo, e é muito simples: uma equipa mais fraca de ano para ano, negociatas manhosas, zero ambição desportiva, dificuldades em competir com rivais falidos, ausência de democracia…”


Yada, yada, yada, yada, vocês sabem.


Mas há algo que me anima e que, honestamente, nunca me deixou ficar mal em horas de aperto: o Benfica somos nós. O Benfica é nosso e há-de ser.

Isto podia ser só mais uma treta como tantas outras, mas não é.


Costumo dizer, entre amigos, que tudo no Benfica demora tempo. Vezes sem conta, demasiado. Afinal de contas é um gigante, e cada passo não se dá de forma leve.


Mas, com a breca, quando damos a cena é séria. E é isso que paira no ar neste momento: cada vez mais benfiquistas estão fartos de mediocridade, tirania, faltas de respeito e coisas manhosas de alguém que usa e abusa do Sport Lisboa e Benfica de forma absolutamente nojenta, com ar de gozo e total impunidade.



Mais do que números, estudos e análises, há coisas que se sentem, para quem sente a sério. Posso estar enganado, como estou demasiadas vezes na vida, mas acho que vem aí uma tempestade, amigos.

Cheira-me que os bons estão fartos disto e tenho uma profunda esperança que surja uma candidatura que não me faça votar em branco, chegado Outubro.


E finalmente, parece-me que Vieira começa a sentir que, afinal, não tem tudo tão controlado como julgava. E por falar em julgar, é natural que esteja agarrado ao lugar, porque o que o espera “lá fora” não parece nada porreiro.

Claro está que este defeso vai ser fértil em craques e demagogia, afinal de contas é uma questão de sobrevivência, não é, Luís? Vamos lá dar o passo, gigantes.

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