Ao atravessar as ruas da cidade de Lisboa, os meus passos levam-me, inevitavelmente, numa única direção: o Estádio da Luz. Ali, ergue-se imponente o templo sagrado do Sport Lisboa e Benfica.
O Benfica transcende as fronteiras do desporto. É uma força que une gerações, que desafia o tempo e que une a alma de milhões a uma só voz. Ao entrar no estádio, sinto-me transportado para outro mundo, onde o tempo perde o significado e o presente é o único momento que importa. É como se a energia de todos aqueles que ali pisaram antes de mim ainda permeasse as arquibancadas e os balneários.
Cada vitória é celebrada como uma conquista pessoal, como se eu próprio tivesse contribuído para o resultado final. Cada derrota é sentida como uma ferida na alma, uma dor que só pode ser curada com a esperança de dias melhores.
O Benfica é algo que não pode ser explicado em palavras. É uma emoção que transcende o racional e que se manifesta em cada cântico entoado pelos adeptos. É um sentimento de pertença a algo maior, algo que ultrapassa as barreiras do tempo e do espaço.
Ao observar a multidão que se agita nas bancadas, percebo que ali estão pessoas de todas as idades, classes sociais e origens. São homens e mulheres que encontraram no Benfica uma razão para sorrir, para se emocionar e para se sentir vivos.
O Benfica é a personificação da alma que nunca se rende e que sempre procura o melhor. É a história de uma nação que se reinventou a si mesma.
A mística do Benfica não é algo que possa ser explicado em termos objetivos, é algo que se sente na pele, que se experimenta no coração. É um sentimento que une as pessoas em uma só voz, em uma só emoção, em uma só alma.
O Benfica é a história de um povo que nunca desistiu, e que sempre acreditou em si mesmo. É a história de homens e mulheres que fizeram do impossível algo possível, que transformaram sonhos em realidade e que construíram uma nação que é exemplo para o mundo.
Obrigado, Benfica.
▶ Texto enviado pelo benfiquista Fábio Cardoso.
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