▶ Texto enviado pelo benfiquista Duarte Dias.
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NOTA: A opinião aqui transmitida é da inteira responsabilidade do seu autor e não representa, necessariamente, a opinião do Benfica Independente.
Praticamente desde que me lembro de existir e ser gente, que a minha vida é marcada por uma das minhas maiores paixões, o amor por um clube maior do que os maiores, um clube que é chama imensa, um clube que é crer, que é raça, que é ambição, um clube do povo, um clube de uma história sem igual no paradigma mundial.
Ao longo de cada ano a sensação de paixão foi-se adensando, tornou-se não só numa paixão mas também num amor, uma relação de encantamento pelo “Ser Benfiquista”, pelo Estádio da Luz, pelos pavilhões, pela onda vermelha pelo país fora, pelo Benfica com amigos, pelo Benfica com o meu pai … o Benfica para mim sempre foi isto, uma forma de vida, um pilar que é o alicerce para a minha vida e à volta do qual tudo se vai compondo e ajustando. A ânsia pelo dia e hora do jogo, a vontade conhecer o 11 inicial, a suposição sobre a forma como a equipa vai jogar e a sensação de “por quantos é que vai ser hoje?” era um sentimento que me prendia, que me criava uma “arritmia” positiva em relação ao momento da semana “O Benfica vai jogar!”
Hoje, na sequência da analogia que ouvi o Sérgio dizer — no episódio de sábado à noite — apercebo-me que “o meu quadro está a apagar-se”, os interruptores vão-se desligando, primeiro a vontade de estar no estádio, depois a insatisfação com as exibições vai-se relativizando, a seguir a resignação com os resultados e, entretanto dou por mim a pensar, “Será que vale a pena ver o jogo?”
A resposta para já vai chegando sob a força de um “Vale sempre a pena porque a alma é benfiquista!”… o medo da falta de capacidade em responder, no entanto, também se vai aproximando!
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