▶ Texto enviado pelo benfiquista Tiago Wemans
Queres publicar um texto no nosso site? Envia por email ou pelo formulário do site.
NOTA: A opinião aqui transmitida é da inteira responsabilidade do seu autor e não representa, necessariamente, a opinião do Benfica Independente.
O Benfica finalizou a longa e trabalhosa maratona de criar uns novos estatutos para apresentar a votação final da AG. É altura de fazer o balanço para a revisão que calhou a esta geração, como tem calhado a cada geração no Benfica.
Claramente é preciso falar da afluência e da % de sócios que consegue falar sobre este tema. Não tivemos votações com apenas 120 sócios presentes, como na última discussão de estatutos. Há um aumento, e isso é bom sinal, mas também houve um crescimento enorme do número de sócios face a 2010. E também um período conturbado do SLB, o que aumenta sempre a "reação". Em média diria que as sessões tiveram 800 sócios. Numa amostra de 170/200 mil (não, não são 300 mil porque as crianças não podem votar) acho uma derrota. E uma reflexão urgente que precisa de fazer parte do novo Benfica que queremos que saia do Vieirismo.
É urgente que o clube abandone a posição de potenciar os sócios clientes em vez dos sócios militantes. Sabemos muito bem que essa era a visão de Luís Filipe Vieira. É o que queremos para os próximos 20 anos do clube?
E, sim, é ao Sport Lisboa e Benfica que cabe a missão de potenciar o benfiquismo ativo, exigente e conhecedor. É ao SLB que interessa que os sócios sejam mais do que "batedores" de palmas.
O lema "entre muitos, um" não é só uma frase bonita para vender cachecóis.
É o mote deixado pelos nossos pais fundadores para a certeza que de muitos, diferentes, velhos, novos, ricos, pobres, doutorados, analfabetos MAS plenamente conhecedores do seu querido clube, sairá sempre a sabedoria da maioria para o bem do UM, o Benfica.