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Foto do escritorBenfica Independente

Vai começar a peça

Pré-época terminada.


Dezassete golos marcados, cinco sofridos. Treino aberto, treinador novo, dinâmicas novas, ambiente novo, motivação nova, as mesmas expectativas de sempre. Eusébio da Silva Ferreira celebrado - e celebrar Eusébio, nunca o esqueçamos, é celebrar o Sport Lisboa e Benfica -, da melhor forma, com vitória e respectiva taça no Museu Cosme Damião. Mas agora...


... agora baixam finalmente as luzes, faz-se um silêncio nervoso na sala, ar tenso, suspenso, os actores estão prontos para entrar em acção e dar o seu melhor no linóleo. Ouvem-se as pancadas de Molière. Vai começar a peça. A partir daqui nada do que ficou para trás interessa. Agora é a doer, agora é a sério. Seja de vermelho, de amarelo ou de branco, aí vamos nós todos juntos, ombro a ombro, a carregar o Sport Lisboa e Benfica até ao trigésimo oitavo, à vigésima sétima, à oitava e - sonhemos, nunca paremos de o fazer - à terceira!


Laurent Moisset escreveu, na France Football, há trinta e um anos, num dos melhores artigos que alguém já escreveu acerca do nosso querido clube intitulado Benfica, elixir de juventude, que «o Benfica é uma lenda». E é esse o Benfica que nos conta a História. É esse o Benfica que aprendemos a amar. É esse o Benfica que queremos. É esse o Benfica que exigimos. Agora.


E é agora: vai começar a peça!


E por falar em peça:



E PLURIBUS UNUM


▶ Texto enviado pelo benfiquista Tiago Gonçalves.


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NOTA: A opinião aqui transmitida é da inteira responsabilidade do seu autor e não representa, necessariamente, a opinião do Benfica Independente.

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